Alexandre Sanches Gimenes -
Um “velhinho” com a alma “moleque”. É dessa forma que eu defino o Santos
Futebol Clube. O time brasileiro mais famoso do mundo está completando um
século de vida.
Difícil não se render à magia da Vila mais famosa do Mundo. O ‘glorioso
alvinegro praiano’ tem um charme a mais pelo clima litorâneo do seu dia-a-dia.
Aliás, todos os amantes do futebol deveriam ter o privilégio de assistir a um
jogo no estádio Urbano Caldeira, a popular VILA BELMIRO. Aquele gramado tem
história de sobra, hein!?
Impossível não se encantar com os dribles da “jóia da Vila” Neymar. Que
moleque é esse cuja esperança foi depositada quando ele ainda era apenas uma
criança. E a promessa se tornou realidade. Craque de bola. Monstro! Dizer o que
dos passes precisos de PH Ganso, o “maestro” da atual geração. Vendo-o jogar
bola, parece ser muito fácil praticar esse esporte. Os títulos, são apenas uma
consequência!
E o que falar das inacreditáveis pedaladas de Robinho, numa final de
Brasileiro emocionante sobre aquele rival que todos gostam de vencer, o
Corinthians. E que campanha maravilhosa aquela, com os gols do artilheiro
Alberto, a força de um meio-campo formado por Renato e Elano. Dos gols
essenciais de Diego, outro craque da 2ª geração. Léo, André Luis, Alex-Xerife.
Sem esquecer dos milagres do goleiro-maluco Fábio Costa. Pegou até pensamento
naquela decisão!
Voltando um pouco no tempo, lembramos da genialidade do “messias”
Giovanni. Ah, aquele vice-nacional de 95 ainda dói no peito do torcedor
alvinegro. Ah senhor Marcio Rezende de Freitas. Vai ser difícil conseguir o
perdão da torcida pelos erros na final disputada no Pacaembu. Vida que segue!
11 anos antes, o raçudo goleador Serginho Chulapa fazia o gol quem impediria o tricampeonato paulista do Corinthians. Festa dos santistas no estádio do Morumbi. Indo mais além, reverenciamos a segurança do goleiraço Gilmar dos Santos Neves. Dos esquadrões formados por Coutinho, Zito, Edu, Mengálvio, Dorval, e companhia bela. Do maior artilheiro da história do Peixe (dentre os mortais), Pepe, o “Canhão da Vila”: nada menos que 405 gols com o manto alvinegro.
São muitos ídolos. Várias gerações de “Meninos da Vila”. E que se
renovam a cada temporada. Parabéns Santos, por elevar o esporte futebol a
categoria: arte!
E é óbvio que não dá pra falar do Santos sem citar o maior jogador de
todos os tempos: Édson Arantes do Nascimento, mas pode chamar de Pelé. Apenas 4
letras: conhecidas provavelmente em outras galáxias. Sinônimo de Santos. Falou
em Pelé, falou em Santos FC. Maior artilheiro da história do Peixe:
inacreditáveis 1091 gols. Mais de mil, com a mesma camisa? Nunca, nunca mais.
Nem Messi conseguirá tal façanha. Nem Cristiano. Nem Neymar. Nem ninguém!
Parabéns torcedor santista, por poder bater forte no peito, e gritar bem
alto pra todo mundo ouvir:
“Nascer, viver e no Santos morrer… é um orgulho que nem todos podem ter!”
“Nascer, viver e no Santos morrer… é um orgulho que nem todos podem ter!”
#UmForteAbraço
Piblicado abril de 2012
http://diario.esporteinterativo.com.br/futebolpaulista/2012/04/14/vai-pra-cima-deles-santos-mais-100-anos-de-molecagens/
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